VÍDEO: Cinzas do cão de resgate Guapo são entregues ao 4º Batalhão de Bombeiro Militar, em Santa Maria

As cinzas do cão de resgate Guapo foram entregues ao 4º Batalhão de Bombeiro Militar, na manhã desta quinta-feira (21), em cerimônia no Complexo Velatório e Crematório Angelos Oeste. O momento, reservado e marcado pela emoção, reuniu bombeiros e integrantes da instituição em homenagem ao animal que se tornou símbolo de bravura e dedicação ao longo de quase uma década de serviços prestados.


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Nascido em abril de 2014, e, desde filhote, já demonstrava a qualidade mais importante para um cão de resgate: gostar de pessoas. Atuava no 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4º BBM), sempre ao lado de seu tutor, o sargento Alex Brum, e, participou de grandes operações de busca, salvamento e resgate em diferentes regiões do país. Esteve presente na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais (2019), atuou na missão de Petrópolis, no Rio de Janeiro (2022), e integrou as equipes enviadas ao Vale do Taquari durante as enchentes de 2023 e 2024, entre tantas outras ocorrências que marcaram sua trajetória.


Foto: Alex Sandro Teixeira Brum (Arquivo pessoal)


O desempenho exemplar rendeu ao cão diversas condecorações e reconhecimentos oficiais. Em 2019, recebeu a Medalha da Defesa Civil do Estado do RS e foi homenageado com moções de congratulação em diferentes municípios gaúchos. Para a corporação, Guapo representou mais do que um animal treinado: tornou-se parceiro de trabalho, inspiração e referência na área de salvamento.


A Angelos, responsável pela cerimônia de despedida, destacou o orgulho e a honra em poder prestar a homenagem final ao cão herói. “Mais do que uma prestação de serviço, é reconhecer a história, a lealdade e a marca que ele deixou em tantas vidas”, ressaltou a empresa, em nota.


Herói até o fim da vida

O Guapo foi submetido à eutanásia no dia 28 de julho, após a descoberta de um tumor agressivo e com metástase, que impossibilitou qualquer tipo de tratamento. A decisão foi tomada por conta da rápida piora no estado de saúde do animal, que deixou de se alimentar e beber água nos últimos dias.


Segundo o sargento Alex Sandro Teixeira Brum, tutor e parceiro de trabalho de Guapo por quase uma década, o cão apresentou os primeiros sinais de debilitação em menos de um mês e, desde o dia 16 de julho, parou de aceitar ração seca, depois a úmida, e também deixou de beber água. Diante do quadro irreversível, foi decidido que o procedimento seria a forma mais digna de encerrar a trajetória do animal que dedicou a vida ao resgate de vítimas em desastres. Ele tinha 11 anos e três meses de idade.



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